Hiszpańsko-portugalska dwujęzyczna książka
Tradução de Dom Marcos Barbosa.
A LEON WERTH:
A LÉON WERTH
Pido perdĂłn a los niños por haber dedicado este libro a una persona mayor. Tengo una seria excusa: esta persona mayor es el mejor amigo que tengo en el mundo. Tengo otra excusa: esta persona mayor es capaz de entenderlo todo, hasta los libros para niños. Tengo una tercera excusa: esta persona mayor vive en Francia, donde pasa hambre y frĂo. Verdaderamente necesita consuelo.
Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho um bom motivo: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo. Tenho um outro motivo: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho ainda um terceiro motivo: essa pessoa grande mora na França e ela tem fome e frio. Ela precisa de consolo.
Si todas esas excusas no bastasen, bien puedo dedicar este libro al niño que una vez fue esta persona mayor. Todos los mayores han sido primero niños. (Pero pocos lo recuerdan). Corrijo, pues, mi dedicatoria:
Se todos esses motivos não bastam, eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças — mas poucas se lembram disso. Corrijo, portanto, a dedicatória:
A LEON WERTH, CUANDO ERA NIĂ‘O
A LÉON WERTH QUANDO ELE ERA CRIANÇA
I
CAPĂŤTULO I
Cuando yo tenĂa seis años vi en un libro sobre la selva virgen que se titulaba “Historias vividas”, una magnĂfica lámina. Representaba una serpiente boa que se tragaba a una fiera.
Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, HistĂłrias Vividas, uma imponente gravura. Ela representava uma jiboia engolindo um animal. Eis a cĂłpia do desenho.
En el libro se afirmaba: “La serpiente boa se traga su presa entera, sin masticarla. Luego ya no puede moverse y duerme durante los seis meses que dura su digestión”.
Dizia o livro: “As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão.”.
Reflexioné mucho en ese momento sobre las aventuras de la jungla y a mi vez logré trazar con un lápiz de colores mi primer dibujo. Mi dibujo número 1 era de esta manera:
Refleti muito sobre as aventuras da selva e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. O meu desenho número 1. Ele era assim:
Enseñé mi obra de arte a las personas mayores y les pregunté si mi dibujo les daba miedo.
Mostrei minha obra prima Ă s pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes dava medo.
— ÂżPor quĂ© habrĂa de asustar un sombrero?— me respondieron.
Responderam-me: “Por que um chapéu daria medo?”.
Mi dibujo no representaba un sombrero. Representaba una serpiente boa que digiere un elefante. DibujĂ© entonces el interior de la serpiente boa a fin de que las personas mayores pudieran comprender. Siempre estas personas tienen necesidad de explicaciones. Mi dibujo nĂşmero 2 era asĂ:
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor. Elas têm sempre necessidade de explicações detalhadas. Meu desenho número 2 era assim:
Las personas mayores me aconsejaron abandonar el dibujo de serpientes boas, ya fueran abiertas o cerradas, y poner más interĂ©s en la geografĂa, la historia, el cálculo y la gramática. De esta manera a la edad de seis años abandonĂ© una magnĂfica carrera de pintor.
As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, à matemática, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma promissora carreira de pintor.
HabĂa quedado desilusionado por el fracaso de mis dibujos nĂşmero 1 y nĂşmero 2. Las personas mayores nunca pueden comprender algo por sĂ solas y es muy aburrido para los niños tener que darles una y otra vez explicaciones.
Fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, ficar toda hora explicando.
Tuve, pues, que elegir otro oficio y aprendĂa pilotear aviones. He volado un poco por todo el mundo y la geografĂa, en efecto, me ha servido de mucho.
Tive então que escolher outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Voei por quase todas as regiões do mundo. E a geografia, é claro, me ajudou muito.
Al primer vistazo podĂa distinguir perfectamente la China de Arizona. Esto es muy Ăştil, sobre todo si se pierde uno durante la noche.
Sabia distinguir, num relance, a China e o Arizona. Isso é muito útil quando se está perdido na noite.
A lo largo de mi vida he tenido multitud de contactos con multitud de gente seria. VivĂ mucho con personas mayores y las he conocido muy de cerca; pero esto no ha mejorado demasiado mi opiniĂłn sobre ellas.
Desta forma, ao longo da vida, tive vários contatos com muita gente séria. Convivi com as pessoas grandes. Vi-as bem de perto. Isso não melhorou muito a minha antiga opinião.
Cuando me he encontrado con alguien que me parecĂa un poco lĂşcido, lo he sometido a la experiencia de mi dibujo nĂşmero 1 que he conservado siempre. QuerĂa saber si verdaderamente era un ser comprensivo.
Quando encontrava uma que me parecia um pouco esclarecida, fazia a experiĂŞncia do meu desenho nĂşmero 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era na verdade uma pessoa inteligente.
E invariablemente me contestaban siempre: “Es un sombrero”.
Mas a resposta era sempre a mesma: “É um chapéu”.
Me abstenĂa de hablarles de la serpiente boa, de la selva virgen y de las estrellas. PoniĂ©ndome a su altura, les hablaba del bridge, del golf, de polĂtica y de corbatas. Y mi interlocutor se quedaba muy contento de conocer a un hombre tan razonable.
EntĂŁo eu nĂŁo falava nem de jiboias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Colocava-me no seu nĂvel. Falava de bridge, de golfe, de polĂtica, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tĂŁo razoável.
II
CAPĂŤTULO II
VivĂ asĂ, solo, nadie con quien poder hablar verdaderamente, hasta cuando hace seis años tuve una averĂa en el desierto de Sahara.
Vivi, portanto, só, sem alguém com quem pudesse realmente conversar, até o dia em que uma pane obrigou-me a fazer um pouso de emergência no deserto do Saara, há cerca de seis anos.
Algo se habĂa estropeado en el motor. Como no llevaba conmigo ni mecánico ni pasajero alguno, me dispuse a realizar, yo solo, una reparaciĂłn difĂcil.
Alguma coisa se quebrara no motor. E como nĂŁo tinha comigo nem mecânico nem passageiros, preparei-me para executar sozinho aquele difĂcil conserto.
Era para mĂ una cuestiĂłn de vida o muerte, pues apenas tenĂa agua de beber para ocho dĂas.
Era, para mim, questão de vida ou morte. A água que eu tinha para beber só dava para oito dias.
La primera noche me dormà sobre la arena, a unas mil millas de distancia del lugar habitado más próximo. Estaba más aislado que un náufrago en una balsa en medio del océano.
Na primeira noite adormeci sobre a areia, a quilômetros e quilômetros de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que um náufrago num bote perdido no meio do oceano.
ImagĂnense, pues, mi sorpresa cuando al amanecer me despertĂł una extraña vocecita que decĂa:
Imaginem qual foi a minha surpresa quando, ao amanhecer, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
— ¡Por favor… pĂntame un cordero!
— Por favor… desenha-me um carneiro!
— ¿Eh?
— O quê?
— ¡PĂntame un cordero!
— Desenha-me um carneiro…
Me puse en pie de un salto como herido por el rayo. Me froté los ojos. Miré a mi alrededor. Vi a un extraordinario muchachito que me miraba gravemente.
Levantei-me num salto, como se tivesse sido atingido por um raio. Esfreguei bem os olhos. Olhei ao meu redor. E vi aquele homenzinho extraordinário que me observava seriamente.
Ahà tienen el mejor retrato que más tarde logré hacer de él.
Eis o melhor retrato que, passado algum tempo, consegui fazer dele.
Aunque mi dibujo, ciertamente es menos encantador que el modelo. Pero no es mĂa la culpa. Las personas mayores me desanimaron de mi carrera de pintor a la edad de seis años y no habĂa aprendido a dibujar otra cosa que boas cerradas y boas abiertas.
Meu desenho Ă©, com certeza, muito menos sedutor que o modelo. NĂŁo tenho culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, pelas pessoas grandes, da minha carreira de pintor, e sĂł aprendera a desenhar jiboias abertas e fechadas.
MirĂ©, pues, aquella apariciĂłn con los ojos redondos de admiraciĂłn. No hay que olvidar que me encontraba a unas mil millas de distancia del lugar habitado más prĂłximo. Y ahora bien, el muchachito no me parecĂa ni perdido, ni muerto de cansancio, de hambre, de sed o de miedo.
Olhava para aquela aparição com olhos arregalados de espanto. Não esqueçam que eu me achava a quilômetros e quilômetros de qualquer terra habitada. Ora, o meu pequeno visitante não me parecia nem perdido, nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo.
No tenĂa en absoluto la apariencia de un niño perdido en el desierto, a mil millas de distancia del lugar habitado más prĂłximo. Cuando logrĂ©, por fin, articular palabra, le dije:
Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada. Quando finalmente consegui falar, perguntei-lhe:
— Pero… ¿qué haces tú por aqu�
— Mas… que fazes aqui?
Y Ă©l respondiĂł entonces, suavemente, como algo muy importante:
E ele repetiu-me então, lentamente, como se estivesse dizendo algo muito sério:
— ¡Por favor… pĂntame un cordero!
— Por favor… desenha-me um carneiro…
Cuando el misterio es demasiado impresionante, es imposible desobedecer. Por absurdo que aquello me pareciera, a mil millas de distancia de todo lugar habitado y en peligro de muerte, saqué de mi bolsillo una hoja de papel y una pluma fuente.
Quando o mistério é impressionante demais, a gente não ousa desobedecer. Por mais absurdo que aquilo me parecesse a quilômetros e quilômetros de todos os lugares habitados e com a vida em perigo, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta.
RecordĂ© que yo habĂa estudiado especialmente geografĂa, historia, cálculo y gramática y le dije al muchachito (ya un poco malhumorado), que no sabĂa dibujar.
Mas lembrei-me, então, de que eu havia estudado principalmente geografia, história, matemática e gramática, e disse ao visitante (com um pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar. Respondeu-me:
— ¡No importa —me respondió—, pĂntame un cordero!
— Não tem importância. Desenha-me um carneiro.
Como nunca habĂa dibujado un cordero, rehice para Ă©l uno de los dos Ăşnicos dibujos que yo era capaz de realizar: el de la serpiente boa cerrada. Y quedĂ© estupefacto cuando oĂ decir al hombrecito:
Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele um dos dois Ăşnicos desenhos que sabia. O da jiboia fechada. E fiquei estupefato de ouvir o garoto replicar:
— ¡No, no! Yo no quiero un elefante en una serpiente. La serpiente es muy peligrosa y el elefante ocupa mucho sitio. En mi tierra es todo muy pequeño. Necesito un cordero. PĂntame un cordero.
— Não! Não! Eu não quero um elefante numa jiboia. A jiboia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é de um carneiro. Desenha-me um carneiro.
Dibujé un cordero.
EntĂŁo eu desenhei.
Lo mirĂł atentamente y dijo:
Olhou atentamente, e disse:
— ¡No! Este está ya muy enfermo. Haz otro.
— Não! Esse já está muito doente. Desenha outro.
VolvĂ a dibujar.
Desenhei de novo.
Mi amigo sonriĂł dulcemente, con indulgencia.
Meu amigo sorriu com indulgĂŞncia:
— ¿Ves? Esto no es un cordero, es un carnero. Tiene Cuernos…
— Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode… Olha os chifres…
Rehice nuevamente mi dibujo.
Fiz mais uma vez o desenho.
Fue rechazado igual que los anteriores.
Mas ele foi recusado como os anteriores:
— Este es demasiado viejo. Quiero un cordero que viva mucho tiempo.
— Este aà é muito velho. Quero um carneiro que viva muito tempo.
Falto ya de paciencia y deseoso de comenzar a desmontar el motor, garrapateé rápidamente este dibujo.
EntĂŁo, perdendo a paciĂŞncia, e como tinha pressa em desmontar o motor, rabisquei o seguinte desenho.
Se lo enseñé, y le agregué:
E arrisquei:
— Esta es la caja. El cordero que quieres está adentro.
— Esta é a caixa. O carneiro que queres está aà dentro.
Con gran sorpresa mĂa el rostro de mi joven juez se iluminĂł:
E fiquei surpreso ao ver iluminar-se a face do meu pequeno juiz:
— ¡AsĂ es como yo lo querĂa! ÂżCrees que sea necesario mucha hierba para este cordero?
— Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse carneiro?
— ¿Por qué?
— Por quê?
— Porque en mi tierra es todo tan pequeño…
— Porque é muito pequeno onde eu moro…
— Qualquer coisa chega. Eu te dei um carneirinho!
Se inclinĂł hacia el dibujo y exclamĂł:
— ¡Bueno, no tan pequeño…! Está dormido…
Inclinou a cabeça sobre o desenho:
— Não é tão pequeno assim… Olha! Ele adormeceu…
Y asĂ fue como conocĂ al principito.
E foi assim que conheci, um dia, o pequeno prĂncipe.
III
CAPĂŤTULO III
Me costĂł mucho tiempo comprender de dĂłnde venĂa. El principito, que me hacĂa muchas preguntas, jamás parecĂa oĂr las mĂas.
Levei muito tempo para entender de onde ele viera. O principezinho, que me fazia milhares de perguntas, parecia nunca escutar as minhas.
Fueron palabras pronunciadas al azar, las que poco a poco me revelaron todo. AsĂ, cuando distinguiĂł por vez primera mi aviĂłn (no dibujarĂ© mi aviĂłn, por tratarse de un dibujo demasiado complicado para mĂ) me preguntĂł:
Palavras pronunciadas ao acaso é que foram, pouco a pouco, revelando sua história. Assim, quando viu pela primeira vez meu avião (não vou desenhá-lo aqui, pois acho muito complicado), perguntou-me:
— ¿Qué cosa es esa?
— Que coisa é aquela?
— Eso no es una cosa. Eso vuela. Es un avión, mi avión.
— Não é uma coisa. Aquilo voa. É um avião. O meu avião.
Me sentĂa orgulloso al decirle que volaba. El entonces gritĂł:
Eu estava orgulhoso de lhe dizer que eu voava. EntĂŁo ele perguntou, meio assustado:
— ¡CĂłmo! ÂżHas caĂdo del cielo?
— Como? Tu caĂste do cĂ©u?
— Sà —le dije modestamente.
— Sim, — respondi humildemente.
— ¡Ah, que curioso!
— Ah! Isso é engraçado!
Y el principito lanzó una graciosa carcajada que me irritó mucho. Me gusta que mis desgracias se tomen en serio. Y añadió:
E o pequeno prĂncipe deu uma bela risada, que me irritou profundamente. Gosto que levem a sĂ©rio as minhas desgraças. Em seguida acrescentou:
— Entonces ¿tú también vienes del cielo? ¿De qué planeta eres tú?
— Então, tu também vens do céu! De que planeta tu és?
Divisé una luz en el misterio de su presencia y le pregunté bruscamente:
Vislumbrei um clarão no mistério da sua origem, e perguntei repentinamente:
— ¿Tu vienes, pues, de otro planeta?
— Tu vens, então, de outro planeta?
Pero no me respondiĂł; movĂa lentamente la cabeza mirando detenidamente mi aviĂłn.
Mas ele não me respondeu. Balançava lentamente a cabeça observando o meu avião:
— Es cierto, que, encima de eso, no puedes venir de muy lejos…
— É verdade que, nisto aĂ, nĂŁo podes ter vindo de muito longe…
Y se hundió en un ensueño durante largo tiempo. Luego sacando de su bolsillo mi cordero se abismó en la contemplación de su tesoro.
Mergulhou entĂŁo num pensamento que durou algum tempo. Depois, tirando do bolso o meu carneiro, ficou contemplando o seu tesouro.
ImagĂnense cĂłmo me intrigĂł esta semiconfidencia sobre los otros planetas. Me esforcĂ©, pues, en saber algo más:
Imaginem como eu ficara intrigado com aquela simples menção a “outros planetas”. Esforceime, então, por saber um pouco mais.
— ¿De dónde vienes, muchachito? ¿Dónde está “tu casa”? ¿Dónde quieres llevarte mi cordero?
— De onde vens, meu caro? Onde é tua casa? Para onde queres levar meu carneiro?
Después de meditar silenciosamente me respondió:
Ficou algum tempo em silĂŞncio e depois respondeu:
— Lo bueno de la caja que me has dado es que por la noche le servirá de casa.
— O bom é que a caixa que me deste poderá, à noite, servir de casa para ele.
— Sin duda. Y si eres bueno te darĂ© tambiĂ©n una cuerda y una estaca para atarlo durante el dĂa.
— Sem dúvida. E, se tu fores um bom menino, te darei também uma corda para amarrá-lo durante o dia. E uma estaca para prendê-lo.
Esta proposiciĂłn pareciĂł chocar al principito.
A proposta pareceu chocá-lo:
— ¿Atarlo? ¡Qué idea más rara!
— Amarrar? Que ideia esquisita!
— Si no lo atas, se irá quién sabe dónde y se perderá…
— Mas, se tu não o amarrares, ele vai-se embora e se perde…
Mi amigo soltĂł una nueva carcajada.
E meu amigo deu uma nova risada:
— ¿Y dónde quieres que vaya?
— Mas onde pensas que ele vai?
— No sé, a cualquier parte. Derecho camino adelante…
— NĂŁo sei… Por aĂ… Andando sempre em frente.
Entonces el principito señaló con gravedad:
EntĂŁo o pequeno prĂncipe disse, muito sĂ©rio:
— ¡No importa, es tan pequeña mi tierra!
— Não faz mal, é tão pequeno onde moro!
Y agregĂł, quizás, con un poco de melancolĂa:
E depois, talvez com um pouco de tristeza, acrescentou ainda:
— Derecho, camino adelante… no se puede ir muy lejos.
— Quando a gente anda sempre em frente, não pode mesmo ir longe…
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